Após uma década de crescimento vigoroso muitos perguntam até onde pode chegar o franchising. Quem responde é a presidente da Associação Brasileira de Franchising, Cristina Franco: o Franchising não tem limites.

Afinal, o segmento não só tem prosperado além da expansão da economia brasileira como do próprio varejo nacional, ao incorporar redes tradicionais de varejistas que se convertem para a bandeira da franquias.

E apesar do consumo doméstico não conseguir agora reeditar os bons números de anos anteriores, o setor não enfrenta nuvens carregadas. Ao contrário existe o consenso de que o franchising está longe de esgotar sua capacidade multiplicativa e tem muito gás para crescer pela frente, em torno de 15% nos próximos cinco anos e chegar aos R$ 200 bilhões em faturamento já ao final de 2015. Ou seja, o franchising precisa ser levado muito a sério, atingiu sua maioridade e se transformou em uma das principais atividades da economia brasileira.

Na visão da presidente da ABF, as redes de franquias caminham, na verdade, para assumir um papel preponderante como sistema de distribuição de produtos e serviços. Um dos principais trunfos é ter aprendido a encantar o consumidor final, assinala Cristina.

"As franquias já estão presentes em quase todas as cidades importantes de um país continental como o Brasil e a sua fórmula de sucesso baseia-se na satisfação do consumidor final. Toda a cadeia de franchising - os franqueadores, franqueados, os trabalhadores e demais executivos responsáveis pelas marcas - está empenhada na satisfação do consumidor. Ter clientes satisfeitos explica o nosso forte crescimento na década. Podemos ter algum tropeço de uma rede ou problemas pontuais. também sabemos que todas as economias passam por ciclos de aceleração ou de retração. Mas como aprendemos a trabalhar  a satisfação do cliente, conseguimos crescer mesmo quando a economia está retraída", analisa Cristina Franco.

Matéria extraída do Guia Oficial de Franquias.